BRASILE IMPORTA CAJU' dalla GUINEA BISSAU
(notizia in portoghese....)
CE planeja importar castanha in natura de Guiné-Bissau
Representantes do Sindicaju, da iniciativa privada do Estado e de Guiné-Bissau já iniciaram as negociaçõesO Ceará deve começar a importar castanha de caju in natura de Guiné-Bissau este ano. Com o objetivo de discutir as condições de comércio bilateral, estiveram reunidos ontem, na Federação das Indústrias do Estado (Fiec), o ministro do Comércio de Turismo e Artesanato de Guiné-Bissau, Herry Mané, o presidente do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento de Castanha de Caju e Amêndoas Vegetais do Ceará (Sindicaju), Antônio José Carvalho, além de representantes da iniciativa privada local e guineense. ´Os dois lados iniciaram as negociações. A safra em Guiné-Bissau vai começar em março e, na segunda quinzena de fevereiro, uma comitiva nossa deve ir lá para, para fechar os detalhes da operação´, afirmou Antônio José Carvalho, do Sindicaju.
Câmbio favorece
Conforme disse, o momento é ideal para iniciar um relacionamento comercial com o país africano. Além de os custos de importação serem favorecidos pelo câmbio, a produção de Guiné-Bissau se inicia exatamente na entressafra brasileira.
Atualmente, o Brasil é o terceiro maior exportador mundial de amêndoa de castanha de caju beneficiada, com 25% do total comercializado.
Nesse cenário, o Ceará se destaca: a castanha de caju é o segundo setor exportador e o primeiro produto na pauta do comércio exterior do Estado, rendendo US$ 220 milhões em divisas, no ano passado.
´O Ceará detém 50% do cultivo de caju do Brasil e 80% do processamento da castanha´, comentou o presidente do Sindicaju. Segundo ele, a cadeia produtiva do caju gera 200 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. O ministro Herry Mané destacou que a importação de castanha de caju será o ponto de partida para o estreitamento das relações bilaterais Brasil-Guiné-Bissau.
A produção do país africano, de aproximadamente 130 mil toneladas de castanha, era exportada para a Índia, por meio de atravessadores, o que acabava prejudicando os produtores guineenses.
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