Giornalisti minacciati dai trafficanti
L'organizzazione internazionale Reporter senza frontiere, afferma in una nuova relazione, che i giornalisti, in Guinea Bissau vivono sotto la minaccia permanente dei trafficanti di droga colombiani e dei loro complici.
Secondo il corrispondente della BBC per l'Africa occidentale, Will Ross, esistono timori che la Guinea Bissau stia per diventare un narco-Stato, con i cartelli della droga al comando di un paese in cui le istituzioni giuridiche difficilmente fanno il loro lavoro.
Con la situazione che va peggiorando, inizia ad essere sempre più difficile e pericoloso per i giornalisti in Guinea diffondere notizie circa il traffico di droga.
Si sostiene che alcuni membri delle forze armate sono coinvolti nel altamente lucrativo commercio di cocaina.
Reporter senza frontiere riferisce che, all'inizio del 2007, due soldati sono stati arrestati in possesso di circa 750 chilogrammi di cocaina.Ma poche ore dopo, essi sarebbero stati messi in libertà, presumibilmente con ordinanze del Capo di stato maggiore delle forze armate.
Secondo l'organizzazione, anche il ministro della Giustizia aveva ricevuto minacce di morte.
Fonte : angolapress
Secondo il corrispondente della BBC per l'Africa occidentale, Will Ross, esistono timori che la Guinea Bissau stia per diventare un narco-Stato, con i cartelli della droga al comando di un paese in cui le istituzioni giuridiche difficilmente fanno il loro lavoro.
Con la situazione che va peggiorando, inizia ad essere sempre più difficile e pericoloso per i giornalisti in Guinea diffondere notizie circa il traffico di droga.
Si sostiene che alcuni membri delle forze armate sono coinvolti nel altamente lucrativo commercio di cocaina.
Reporter senza frontiere riferisce che, all'inizio del 2007, due soldati sono stati arrestati in possesso di circa 750 chilogrammi di cocaina.Ma poche ore dopo, essi sarebbero stati messi in libertà, presumibilmente con ordinanze del Capo di stato maggiore delle forze armate.
Secondo l'organizzazione, anche il ministro della Giustizia aveva ricevuto minacce di morte.
Fonte : angolapress
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Guiné-Bissau: Autoridades rejeitam alegações dos RSF
Bissau, 14/11 - O secretário de Estado da Comunicação Social da Guiné-Bissau, João de Barros e o presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Mamadu Candé negaram haver ameaças aos jornalistas pelos traficantes de droga colombianos e seus cúmplices guineenses.
Ambos reconhecem, entretanto, os riscos de investigação do tráfico de droga na Guiné, em comentários que fizeram à BBC na sequência do relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras sobre os perigos que enfrentam os jornalistas da Guiné-Bissau, publicado segunda-feira.
Intitulado "Cocaína e golpe de estado, fantasmas de uma nação amordaçada", o relatório dos Repórteres Sem Fronteiras diz que os jornalistas da Guiné-Bissau vivem sob ameaça permanente, imposta pelos narcotraficantes colombianos e os seus cúmplices africanos.
João de Barros, é o secretário de Estado guineense para a Comunicação Social: “Que eu saiba, neste momento não há nenhum caso concreto em que jornalistas tenham sido sujeitos a pressão ou ameaças dos traficantes. O que aconteceu em tempos é que um jornalista na sua investigação nas Ilhas dos Bijagós foi interpelado no seu trabalho por estar num sítio onde é proibido circular, e mais tarde houve um jornalista que noticiou algo sobre o tráfico e foi chamado para esclarecimentos sobre a noticia”.
O mesmo relatório diz que o executivo está dividido entre o perigo que representa uma luta contra o exército, cuja consequência poderia ser um novo mergulho na guerra civil, até mesmo o desencadeamento de um conflito inter-étnico de grande amplitude e as exigências da comunidade internacional.
João de Barros rejeitou esta possibilidade afirmando que "a comunidade internacional não vai ficar indiferente a uma situação desse género" e que "temos uma população que rejeita as actividades dos traficantes".
Por seu lado, o presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Mamadu Candé considerou que o relatório faz afirmações gratuitas", reconhecendo ao mesmo tempo que "o assunto do tráfico de drogas tem os seus riscos".
O relatório afirma que dois jornalistas puseram-se em fuga devido às ameaças de que foram alvo.
“O próprio Iero Embaló nunca fez queixa e nunca falou disso. Só veio a falar disso fora da Guiné".
Sobre o outro jornalista que estará em fuga "o sindicato não tem conhecimento e o próprio povo não sabe disso", afirmou Candé acrescentando que "são coisas que as pessoas estão a montar por má fé”.
Entretanto, vários jornalistas concordam que o tráfico de droga representa um assunto perigoso, à semelhança do que acontece noutras paragens.
Tudo o que se diz na imprensa sobre a droga chega das autoridades judiciais.
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