☼ PLACON-GB
MANIFESTO N.º 1/2007 (dopo testo in portoghese TRADUZIONE in ITALIANO)O Movimento da Sociedade Civil Para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, MSCPDD e a Plataforma de Concertação das ONG’s na Guiné-Bissau, PLACON-GB, considerando a vil tentativa de assassínio do Comodoro Mohamed Lamine Sanhá vêm informar a opinião pública nacional e internacional de que têm seguido com atenção o evoluir da situação dos Direitos Humanos, Segurança, Liberdade dos Cidadãos e da Democracia no país.
Tendo constatado que desde o fim do período da transição política até a presente data vários factos preocupantes se têm acumulado na nossa sociedade, nomeadamente:
1. A situação de instabilidade institucional que se vive na ANP;
2. O tráfico de drogas, servindo o país de armazém de trânsito para a
Europa;
3. A ostentação de riqueza por parte de indivíduos que nunca deram
provas de possuir meios, sejam elas herdadas ou fruto de trabalho;
4. A situação do não funcionamento do presente ano lectivo nas
escolas públicas;
5. O crónico atraso no pagamento dos salários dos funcionários
públicos;
6. As inoperacionais medidas económicas adoptadas pelo Governo;
7. A Violência protagonizada principalmente pelas forças de defesa e
segurança;
8. Assaltos com armas de guerra que têm vitimado e amedrontado os
cidadãos.
Várias têm sido as denúncias e queixas públicas, podendo ser citadas o “Grito de Alerta dos Bispos de Bissau e Bafatá”, ameaças e perseguições de jornalistas e órgãos de comunicação social, criminalidade gritante que graça nas ruas, bairros e tabancas da Guiné-Bissau, agravada com uma
forte tendência de implantação da ditadura com a cumplicidade da Comunidade Internacional que finge não ver a crise político-institucional sob protecção de uma certa cúpula militar e legitimado pelo poder judicial.
A população vive asfixiada e amedrontada dentro e fora das suas casas sem poder expressar os seus legítimos sentimentos e aspirações, não se reconhecendo nas actuais autoridades do Estado.
Os processos de Justiça e Reconciliação Nacional continuam a ser conduzidos de forma arbitraria, privilegiando a lógica do (s) agressor (es) e excluindo a (s) VÍTIMA (s) num sinal claro de que a impunidade continuará a reinar na Guiné-Bissau em detrimento da JUSTIÇA.
Estes factos levam-nos a concluir que o país continua mergulhado na mais profunda crise e que sistematicamente os direitos fundamentais dos cidadãos e a democracia estão fortemente ameaçados.
A Comunidade Internacional tem feito “orelhas mocas” recusando enxergar a realidade da miséria em que o Povo se encontra, impondo a sua lógica de resolução dos problemas e conflitos.
Os Órgãos de Soberania de Estado, nomeadamente, a ANP e o Poder Judicial, vivem fortemente pressionados e condicionados a vontade e ambições ocultas pelo controle total do poder político sempre sob a protecção das Forças de Defesa e Segurança e legitimação do Poder Judicial.
É a condenação ao sofrimento e a agonia lenta de um “Povo Heróico” que as Organizações da Sociedade Civil, reunidas em torno do Movimento da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento e a Plataforma de Concertação das ONG’s na Guiné-Bissau, rejeitam categoricamente enquanto “Voz do Povo”.
O país vai mal e pode desmoronar a qualquer momento. Compete-nos reagir e alertar para esta grave tendência, apesar de haver vozes discordantes. É uma questão de escolha entre o isolamento, a fome ou sermos “meninos bem comportados” (fazer o que outros decidem e querem para nós).
As Organizações da Sociedade Civil não têm sido consultadas, sendo sistematicamente marginalizadas nas tomadas de decisões, apesar daquilo que elas representam. É legítimo a nossa revolta, porque ela pretende prevenir o descontrolo da situação e pretende servir de tampão contra uma “revolta popular” de dimensões e consequências imprevisíveis.
O Movimento da Sociedade Civil Para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, MSCPDD e a Plataforma de Concertação das ONG’s na Guiné-Bissau, PLACON-GB, em face do exposto recomenda o seguinte:
1. Que o Presidente da República, enquanto garante da Constituição e Comandante em Chefe das Forças Armadas assuma as suas responsabilidades tomando as medidas necessárias que visam pôr fim a situação vigente;
2. Apelar a população em geral para se manterem serenas e vigilantes de forma a preservar as conquistas democráticas e valores da Paz;
3. Exigir as autoridades competentes a garantia da segurança e liberdade dos cidadãos;
4. Apelar ao Ministério público no sentido de investigar as denúncias públicas, nomeadamente, sobre o tráfico de drogas e estupefacientes em que estão envolvidas cidadãos e personalidades públicas;
5. Exigir ao Governo no sentido de criar condições para ultrapassar a crise que se vive no sector do ensino, nomeadamente o funcionamento das escolas públicas e o pagamento dos salários dos professores efectivos e contratados.
Feito em Bissau, aos 5 dias do mês de Janeiro de 2007.
Movimento da Sociedade Civil PLACON-GB
PLACON-GB
PIATTAFORMA DELLE ONG NAZIONALI GUINEA BISSAU
COMUNICATO 1\2007
Il movimento della società civile per la pace, la democrazia e lo sviluppo, MSCPDD e la piattaforma di coordinamento delle ONG in Guinea Bissau, PLACON-GB, considerando il vile assassinio di Lamine Sanhà, informa l'opinione pubblica nazionale ed internazionale che ha seguito con attenzione l'evolversi della situazione dei diritti umani, sicurezza, libertà dei cittadini e della democrazia nel paese.
Avendo constatato che dalla fine del periodo di transizione politica, fino alla data odierna, sono accaduti vari fatti preoccupanti accumulatisi nella nostra società, nella fattispecie:
1) La situazione di instabilità incostituzionale che si vive nel Parlamento.
2)Il traffico di droga che utilizza il paese come magazzino di passaggio per l'Europa.
3) L'ostentazione della ricchezza da parte di individui che mai hanno dato prova di possedere quanto ostentano se non attraverso ruberie e regalie.
4) La situazione disastrosa del presente anno scolastico
5) Il cronico ritardo nei pagamenti dei salari ai lavoratori del pubblico impiego.
6) l'inefficacia delle misure economiche prese dal governo.
7) La violenza espressa da parte delle forze dell'ordine e di sicurezza.
8) Gli assalti a mano armata che hanno ucciso i cittadini.
Tante sono state le denuncie e le lamentele pubbliche; dall'allarme dato dai vescovi di Bissau e Bafatà, alle minacce e persecuzioni di giornalisti e organi di comunicazione sociale che hanno esposto le cose come stanno; le proteste in piazza e nei quartieri...tutti a denunciare la forte tendenza a reinstaurare la dittatura con la complicità della comunità internazionale che finge di non vedere la crisi politico istituzionale protetta da una cupola militare e legittimata dal potere giudiziario.La popolazione vive repressa dentro e fuori le mura domestiche senza poter esprimere i suoi legittimi sentimenti e aspirazioni, non riconoscendosi in chi la stà governando.
I processi di giustizia e riconciliazione nazionale continuano a essere condotti in forma arbitraria, privilegiando la logica degli aggressori ed escludendo le vittime con chiari segnali che l'impunità continuerà a regnare in Guinea Bissau al posto della giustizia.
Questi fatti ci portano alla conclusione che il paese resta invischiato in una profonda crisi dove i diritti fondamentali delle persone e dei cittadini sono constantemente minacciati. La comunità internazionale ha fatto orecchie da mercante rifiutando di ascoltare e vedere la realtà di miseria in cui la popolazione si trova ed imponendo la sua logica di risoluzione di problemi e conflitti.
Gli organi di sovranità dello stato, Parlamento e potere giudiziario, vivono sotto pressioni e condizionamenti di volontà ed ambizioni occulte per il controllo totale del potere politico, sempre sotto la protezione dell'esercito e degli organismi di sicurezza.
E' la condanna alla sofferenza ed alla agonia di un popolo eroico che l'organizzazione della Società Civile, riunita intorno al Movimento della Società Civile per la Pace, la Democrazia e lo Sviluppo; e la piattaforma delle ONG nazionali ed internazionali in Guinea Bissau rigettano categoricamente in quanto voce del popolo.
La situazione è grave e può esplodere in qualsiasi momento. Tocca a noi reagire e chiedere aiuto contro questa tendenza, indipendentemente dalle varie opinioni. E' una questione di scelta tra l'isolamento, fame o l'essere "bimbi ben educati"facendo ciò che gli altri vogliono che si faccia.
Le organizzazioni della società civile non sono state consultate, essendo sistematicamente emarginate nelle prese di posizione e decisioni. E' legittima la nostra rivolta, in quanto vogliamo prevenire che la situazione sfugga da ogni controllo, nonchè servire da tampone contro una eventuale rivolta popolare che sarebbe di dimensioni e conseguenze imprevedibili.
Il MSCPDD e la PLACON-GB raccomandano quanto segue:
1)Che il Presidente della Repubblica, in quanto garante della Costituzione, ed il Capo di Stato Maggiore dell'Esercito assumano le proprie responsabilità prendendo le misure necessarie per porre fine a questa situazione.
2) Fare appello alla popolazione perchè si mantenga serena ma vigilante in modo da preservare le conquiste democratiche ed i valori della pace.
3)Esigere autorità competenti a garanzia della sicurezza e della libertà dei cittadini.
4)Fare appello al Ministero Pubblico di investigare sulle denuncie pubbliche relative al traffico di droga e stupefacenti in cui sono coinvolti cittadini e personalità pubbliche.
5)Esigere che il governo crei condizioni per oltrepassare la crisi in corso in campo dell'istruzione pubblica e del pagamento dei salari arretrati ai professori.
Scritto in Bissau il 5 gennaio 2007
Movimento società civile PLACON-GB
La PLACON-GB èriunisce e coordina tutte le ONG nazionali ed alcune internazionali presenti sul territorio guineense.
NAMITIPENABULA ha ricevuto questo comunicato e sottoscrive quest'appello!!!
1 Comments:
bisogna appoggiare le ong locali!!possono dimostrarsi la chiave di volta,il tramite tra popolo e potere.Da Foggia vi appoggiamo e vi siamo vicini!!
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