MESSAGGIO DELL'ASSEMBLEA PASTORALE della DIOCESI DI BISSAU

In Portoghese

MENSAGEM FINAL

DOS PARTICIPANTES NA 3ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL

“Sermos "pedras vivas" da Igreja de Cristo,

para melhor servir e ajudar a salvar

todo o povo da Guiné-Bissau”!

- A todos os fiéis da Diocese de Bissau

- A todos os fiéis da Diocese-irmã de Bafatá

- A todos os demais irmãos unidos a nós pela fé em Cristo, único Salvador

- A todos os homens e mulheres de boa vontade

Nós, participantes na 3ª Assembleia diocesana de Pastoral da Diocese de Bissau, reunidos em Bissau de 26 a 30 deste mês de Maio sob o lema: “Para crescermos como Família de Deus, quatro pilares: comunhão, liturgia, testemunho e serviço”, no fim de nossos trabalhos desejamos saudar-vos fraternalmente e deixar-vos uma palavra final que possa traduzir de algum modo nossos sentimentos de felicidade por estes dias vividos em comum e que possa ser também um incentivo a cada um de vós para um empenhamento cada vez mais consciente e efectivo para ser “pedra viva” da Igreja de Cristo ao serviço de todo o povo da Guiné-Bissau.

Vindos de todos os cantos de nossa Diocese, nestes dias sentimo-nos igualmente unidos pelo esforço assumido de apoiarmos nossa vida e actividades cristãs sobre as quatro colunas atrás referidas que desde os primeiros tempos da Igreja são fundamentais para manter de pé a Igreja de Cristo como um “sinal” e sacramento de salvação para todos os povos, ou seja:

· vivermos em comunhão com Deus, com o nosso próximo e também com todas as criaturas do universo;

· elevarmos constantemente nosso louvor para Deus, Trindade Santíssima, tanto nos locais de culto como na vida diária de cada cristão;

· testemunharmos, individual e comunitariamente, que acreditar em Cristo ressuscitado é torná-lo presente, renovando suas palavras e acções, na sociedade onde vivemos;

· tomarmos decididamente a opção de Jesus Cristo que, apesar de ser Deus, “não veio para ser servido mas para servir” (Mt 20,28) e gastar sua vida pela salvação de todos, a começar pelos mais fracos e marginalizados (cfr. Mt 25).

Hoje, no fim de nossos trabalhos, queremos apenas confirmar-vos que foi verdadeiramente gratificante para nós esta breve experiência de reunião em família diocesana.

Mas gostaríamos igualmente de incentivar cada comunidade cristã a prosseguir no esforço de aprofundar cada vez mais as riquezas e as exigências de nossa Igreja como Família de Deus, de modo a evidenciar à sociedade guineense os valores do Evangelho.

Efectivamente, julgamos que toda a sociedade guineense poderá ser mais justa, fraterna e integralmente desenvolvida se:

Ø os guineenses aceitarem formar uma grande Família nacional, unida em comunhão por profundos laços de fé em Deus, duma história comum apesar das diferentes raças e credos, e por um futuro melhor a construir igualmente em comum;

Ø os guineenses aceitarem que Deus não é rival do homem mas seu Criador e Senhor, e que Ele deve ser louvado e respeitado em cada pessoa humana, nos locais de culto e na vida diária de todos os crentes;

Ø os guineense aceitarem que, também e sobretudo em nossos dias, as palavras são passageiras, mas que os exemplos de vida comprometida com o bem do próximo esses é que verdadeiramente seduzem e arrastam;

Ø na sociedade da Guiné, a começar pelos Governantes e detentores dos cargos de maior responsabilidade, for imitado o exemplo fascinante de Jesus que, embora sendo de “condição divina” (Fil 2,6), veio ao mundo “não para ser servido mas para servir” (Mt 20,28), resultando daí que ninguém se poderá aproveitar dos cargos públicos ou dos bens deste mundo para se servir apenas a si ou à sua família.

Realmente, os quatro pilares fundamentais de nossa Igreja podem ser uma luz libertadora não apenas para os cristãos mas para todos os habitantes deste nosso país.

A terminar, para todos vós a nossa amizade e o nosso desafio fraterno: “Sejamos pedras vivas da Igreja de Cristo, para melhor servir e ajudar a salvar todo o povo da Guiné-Bissau”!

Bissau, 30 de Maio de 2008