mercoledì, giugno 27, 2007



E IO PAGO!!!

(il pedaggio per attraversare il ponte di Joao Landim)

da BISSAU, per andare a BULA!

Fonte: www.africanidades.blogspot.com

Scritto da: Jorge Rosmaninho

“ Le autorità Bissau guineensi si preparano ad installare un posto di pedaggio al ponte di Joao Landim. La casettina è già costruita, a mostrare la sfacciataggine e l’arroganza con cui alcuni dirigenti di questo paese amano vivere: pannelli solari alla giapponese, sbarra all’europea, prezzo alla portoghese (altissimo) ed aria condizionata per mantenere alto l’umore dei casellanti.

In quanto europeo (ciò significa che ho aiutato a pagare questo ponte), mi sento in diritto di indignarmi, di fronte all’ennesimo atto usurpatore da parte dello Stato Bissau guineense. Mettere un pedaggio in una opera che non è costata loro un solo euro è un abuso.

L’indignazione che qui esprimo non è tanto per me stesso. Grazie a Dio posso pagare i circa 2000 franchi CFA (3 Euro circa) di pedaggio che una commissione di saggi tecnici si prepara ad imporre. Mi preoccupano invece gli abitanti del nord del paese, che saranno sovraccaricati di un’altra frontiera, all’interno del loro stesso territorio.

Li andranno a sostare…ben di fianco alla casetta…per prendere anche loro un po’ di fresco dell’aria condizionata i seguenti personaggi:

I Finanzieri, per rovistare nelle valige vuote;

I servizi di Veterinaria, per ispezionare il maiale o la gallina in salute;

I servizi Forestali per sequestrare il mezzo sacco di carbone con cui il proprietario si sarebbe cucinato il pranzo;

I servizi di Immigrazione, per importunare le povere donne provenienti dall’interno che non hanno carte di identità, visto che fare questa costa come una settimana di alimenti per lei ed i figli;

La Polizia, per fermare le scassatissime “candonghe” senza freni;

I Militari che, sinceramente, non controllano nulla, chiederanno qualche spicciolo per andare a caccia di ragazze la notte.

E’ per queste persone, che lì non avranno diritti, che mi indigno.

E’ altresì per esse che la diplomazia dovrebbe alzare la voce, lasciando da parte il politicamente corretto e la paura di ingerenza negli affari interni del paese (argomento sempre sulla punta della lingua di alcuni dirigenti africani).

La mia indignazione finisce qui. Confido ciecamente che i soldi del pedaggio saranno utilizzati per la manutenzione del ponte.

MAI, PER NESUN MOTIVO, QUESTI SOLDI SARANNO USATI PER COMPRARE MACCHINE di LUSSO, COSTRUIRSI CASE e FINANZIARE CAMPAGNE ELETTORALI!”

3 Comments:

Anonymous Anonimo said...

“KOITADY”
Alguns meses atrás quando o actual governo decidiu proibir as despesas públicas não tituladas e outras conexas, tudo mundo aplaudiu com grande satisfação. Porque afinal tinha chegado a hora de parar com o esbanjamento irresponsável de erário público guineense. E sucessivas medidas de saneamento das finanças guineenses foram tomadas e o mundo jamais parou de aplaudir e em consequência disso, progressivamente a Guiné-Bissau começa a conquistar a confiança da Comunidade Internacional. Independentemente de diferentes apoios da Comunidade Internacional e dos países amigos, a Guiné-Bissau como um Estado não pode de alguma abdicar-se das suas mais graves obrigações e de dar-se luxo de confiar cegamente nesses apoios externos por mais preciosos e importantes que sejam. Ela tem que procurar os meios internos que lhe permitam remediar algumas situações da sua carência. É precisamente a razão da portagem do pagamento posta na ponte de Rio Mansoa, na localidade de João Landim. Estou de acordo que, de facto, o visto o salário dos Guineenses e em tendo em consideração a situação económica do povo guineense e em espacial da categoria de pessoas que defende, diria que tem razão. Então, em prol dessa categoria o preço de portagem deveria ser revisto e que as receitas da cobrança da portagem seja vertida para a manutenção da ponte e para outras necessidades do Estado. Que o relatório das receitas venha ser publicado no fim do ano económico. Mas discordo-me total e radicalmente consigo, senhor Jorge, quando invoca a sua condição de Europeu, que paga o imposto com a ponte fora financiada e construída, para ter direito de deambular pela Guiné-Bissau sem pagar o que deve e que é seu dever. Quando os Estados Unidos da América financiaram, nos anos quarenta a reconstrução da Europa saída de uma guerra que cevou milhões de vida e destruiu quase toda a Europa, não penso que, os Americanos que visitam a Europa ou os Jornalistas americanos que residentes na Europa, chegam a invocar a sua situação de reconstrutores da Europa para não pagarem as portagens de diferentes países da Europa onde trabalham. O senhor Jorge sabe alguma reivindicação do género e como jornalista e investigador poderia o tornar público caso o houvesse? Porque razão o senhor Jorge reage a uma coisa normalíssima e que nem a Guiné-Bissau é inventora? Será que não se lembre o que passou na Europa entre 1918 até 1945? Não se lembrou do Plano Marechal?
Não sou funcionário público e muito menos membro do governo e não pertenço a nenhum Partido político, mas sim um Guineense e não ganho nem um tostão, mas tenho obrigação de contribuir para o desenvolvimento do meu país, com todos os meios legítimos e que merecem a minha obediência.
Eu não sabia que os carros que circulam em toda a Europa usam os combustíveis extraídos na Europa, que o gás doméstico usado nas vossas casas vinha de Minho (Região Norte de Portugal)? Que a mina de ferro com se fabricam os carros e outras coisas, que bem conhece mais de que eu, está situado no Distrito de Portalegre ou de Viana de Castelo ou Galiza ou Sicília? Não sabia eu que enormes postos com gigantes pás fatigadamente virados pelos ventos para produzir a lua eléctricas espalhados em muitas zonas do Minho e do Norte de Portugal, são fabricados em Mindelo? Se as coisas são como são, senhor Jorge, porque razão a Guiné-Bissau havia de ter vergonha ou receio de usar os painéis japoneses ou barras de ferros de vindas de Europa? É normalíssimo que o preço seja "à portuguesa". Depois de 550 anos de presença portuguesa naquela que era denominada Província ultramarina portuguesa da Guiné, hoje Guiné-Bissau, não podíamos ser mais justos que isto. O aluno nunca é melhor do que seu mestre, basta que seja como seu mestre, diz o Outro. Como Jornalista, o senhor consegue acompanhar o desenrolar diário do actual governo português e das reacções dos seus compatriotas? Sabia que em Portugal, uma velhota senhora de quase oitenta está ser julgada por ter extraído (roubado) indevidamente uma coisinha de comer (de três euros) de um supermercado? Consequência: em Portugal matam-se as vidas na sombra da bandeira portuguesa a custa dos impostos dos Portugueses (refiro-me a legalização do aborto) e perseguem-se criminalmente uma velhote que teve a fome e quis saciar a sua fome. Em Portugal a vida humana custa menos de três euros. Que horror! Reage energicamente sobre a cobrança da portagem da Ponte de João Landim, porque construída com o dinheiro dos impostos que paga em Portugal, mas não disse aos Guineenses e sobre a esses pobres que defende, que também paga os impostos para assassinar as vidas humanas em gestão, nos hospitais públicos de Portugal. Tenho muita pena, senhor Jorge, que a sua defesa dos pobres esteja a esconder algo de muito amargo que não consegue engolir: ter que pagar quotidianamente a sua passagem pela ponte AMILCAR CABRAL. Cuide bem de si, pois os pobres os teremos sempre e não é pagar a portagem que os fará mais pobres pelo contrário. Durante muitos anos pagámos ao Estado português o "imposto de cabeça" não morremos, havemos de pagar esse aí e havemos de pagar ainda outros impostos, que aliás, é a obrigação de todos os cidadãos de um Estado como, aliás, o próprio senhor Jorge faz com seu Estado. Aliás, os pobres que defende, sabem perfeitamente que aquela Ponte não é única via que o norte com a cidade de Bissau. Se durante um ano e três, que durou a construção dessa Ponte e dávamos a volta, porque não podemos continuar a dar volta, via Bula, Binar, Bissorã, Mansoa, Nhacra, Safim a Bissau e vice-versa?
No Evangelho da Missa de ontem, Jesus dizia: "Porque olhas o arqueiro que o teu irmão tem na vista e não raparas na trave que está na tua? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o arqueiro que tens na vista, enquanto a trave está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o arqueiro da vista do teu irmão". (Mt 7, 3-5). Espero que esta passagem nos sirva de lição de vida a nós todos e que nos ajude a reflectir antes de escrever algo.
Um abraço amigo e fique Bem

8:01 PM  
Blogger coordinatore said...

Querido Koitadi...muito obrigado pela resposta ao post. acho que, juntando as suas refleixoes e aquilas do Jorge Rosmaninho, (cada uma com um pedaço de verdade) se poderà chegar à uma refleixao equilibrada respeito à questao do pago de pedagem no ponte de Joao Landim. No final, mediando as diferentes opinioes, acho que, cada um de nos tem vontade de ver respeitados os direitos dos cidadao (guinenses e nao), compativelmente com as possibilidades economicas de cada pessoa.
As sujestoes proponidas para voçes sao ponto de partida para un debate que tem so que valiar que serà bom o mal pelas pessoas que transitam no ponte, deixando por lado questoes de Africanos o Europeios, de colonizados o colonizadores. Cada povo tive a sua historia de guerras e de mortos...cada povo tive o seus martires, cada povo tive o seus invasores...ainda hoje, cada povo ptem os seus problemas, o seus pobres, o seus mortos, as suas vitimas da injustiça. Reflectimos sobre aquilo que è certo, agora, pelo povo Guineense...a historia jà foi...olhamos pelo futuro, apreendendo do passado!
Obrigado pelas sujestoes positivas...Marco (Cooordenador)

11:38 PM  
Anonymous Anonimo said...

leggere l'intero blog, pretty good

6:14 PM  

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